sábado, 21 de abril de 2012

Hostilidade

Por que as pessoas são tão hostis nos dias atuais? Sofri hostilização hoje mais uma vez e novamente fui obrigado a refletir sobre isso. No aniversário de Brasília, cidade onde vivo há 10 anos, mais uma vez, de tantas outras sofri hostilização pública. O que faz as pessoas agirem assim? Prepotência, violência gratuita, agressividade natural, sociopatia, enfim, muitas podem ser as causas. mas após intensa e profunda reflexão levando em conta meus atuais conhecimentos médicos é o MEDO. A principal causa é o MEDO. Todos tem muito medo da vida, das ruas, das pessoas, e de si mesmo por vezes. Qual é o principal efeito do medo num homem jovem e hígido? A agressão, a prepotência, a hostilidade. Logo se explica todo esse perfil hostil de ser, quando estamos num supermercado, num shopping, num banco, enfim, lugares cosmopolitas de aglomeração de pessoas e onde reina a Competição, o Materialismo e o Medo. Como médico, homeopata e psiquiatra, sou forçado a me render a essa minha conclusão. Uma pena para nós, seres humanos, que temos tudo para sermos felizes, mas temos medo...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Perigo na Psiquiatria e na medicina

Tensão, ansiedade, stress...termos muito utilizados em nosso dia a dia. São sentimentos normais? Ou são considerados doença, transtorno mental? Depende do grau de perturbação que esses sentimentos causam. Se nos deixam mal ao ponto de atrapalhar o nosso trabalho, nossa vida cotidiana, familiar e social, passam a ser transtorno e merecem receber uma abordagem terapêutica. Daí holisticamente falando, pode ser acupuntura, homeopatia, massoterapia, arteterapia, etc, e até farmacologia.
O que não se pode fazer é superestimar certos sentimentos e hiperdimensionar o diagnóstico de transtorno mental, e medicar um grande número de pacientes com os antidepressivos, fazendo uso indiscriminado destas substâncias, que tem seu mérito terapêutico, sem dúvida, mas não deve ser usado de forma irresponsável. Chamo a atenção dos colegas médicos que usam em excesso esses medicamentos, sem estabelecer um correto diagnóstico clínico e psiquiátrico.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

TEORIA MIASMÁTICA

No ínicio do século XX o miasma predominante era o egolítico, as pessoas adoeciam de Sífilis e chegavam a morrer diante do avanço desta doença. Era o período das grandes paixões , e dos grandes artistas, cantores, pintores, etc. lembrando a Paris dos anos 20.
Com o advento da Segunda Grande Guerra, vieram os conhecimentos da microbiologia e os antibióticos, bem como o início das vacinações. Logo, entendemos que o miasma estava mudando. De sífilis para sicose, ou em termos mais atuais, egotrofia.
O modo de adoecer das pessoas mudou, antes havia a auto-destruição e a alter-destruição, e a partir desta fase iniciou-se o ciclo da hipertrofia do ego, assim reforçado também pela psicanálise de Freud e outros.
Entendo miasma como o modo pelo qual adoecemos e nos defendemos dos sofrimentos causados pelo enfrentar da vida. Ora, é muito mais fácil nos defendermos das agressões e sofrimentos "dizendo" assim: eu sou perfeito, eu sou invulnerável, se algo me atinge é culpa do meio, das outras pessoas, dos médicos que erram, do sistema de saúde que falha nas mãos de políticos corruptos, ou seja, a culpa nunca é do próprio paciente, pois ele é "perfeito" em tudo o que ele é e faz. Isso é EGOTROFIA.
Através desse miasma chegaram várias doenças modernas tais como: alergias diversas, verrugas (HPV), hipertensão e cardiopatias graves ( que não existiam na década de 20 ) , os tumores malignos e benignos, etc. Ah! Mas o HPV é um vírus que eu adquiri sexualmente...sim, mas nem todos expostos ao vírus adoecem...isso é egotrofia, é miasma, é suscetibilidade, é predisposição para o adoecimento.
Porém, esse miasma nos torna confortáveis e dentro de um comodismo, e vemos na prática clínica que a maioria das pessoas não pretende sair dessa zona de conforto, daí a imensa resistência às mudanças que a Homeopatia provoca, no intuito de torná-las saudáveis, isso dá trabalho e desconforto temporários, mas a maioria não quer passar por isto. Minhas orações diárias são direcionadas à Divindade cósmica pedindo que abra as mentes e os corações de meus pacientes, para podermos atuar na sua energia vital e modificar o miasma, atingindo assim algum nível de cura desejada.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

"A Eficiência Questionada da Homeopatia"

Pela importância do assunto, transcrevo este artigo publicado na revista Scientific American Brasil, edição Abril 2012, página 17, escrito por Nina Ximenes,bióloga, pós-graduada em educação ambiental.

" A homeopatia é conhecida como tratamento alternativo para os seres humanos, mas poucos conhecem sua utilização em animais, plantas solos e água. Essa técnica é alvo de críticas quanto aos resultados e eficácia. Uma delas diz respeito ao "efeito placebo" de seus remédios, que não contém nenhum traço da matéria-prima utilizada em sua confecção. Para responder a essa abordagem é necessário um esclarecimento: a homeopatia não se relaciona com a química, mas com a física quântica,pois trabalha com energia, não com elementos químicos que podem ser qualificados e quantificados.
 A aplicação da técnica homeopática à agricultura não é recente, como a maioria das pessoas pode considerar. Um dos primeiros estudos feitos nessa área remonta à década de 20, com pesquisas em plantas realizadas pelo casal Eugen e Lili Kolisko, baseadas nas teorias de Rudolf Steiner para a agricultura biodinâmica. Desde então muitas pesquisas têm sido feitas em países como  França,Índia,Alemanha,Suiça,Inglaterra,México,Cuba,Itália,África do Sul e Brasil. Aqui a Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, é pioneira nessa área.
 Não é preciso ser especialista  em saúde ou em meio ambiente, para perceber que o método convencional de tratamento de pragas e enfermidades na agricultura gera um desequilíbrio no ecossistema e, consequentemente, no ser humano. Agentes patogênicos e pragas vão adquirindo,com o tempo,resistência aos agrotóxicos - que, por estratégia de mercado, passaram a ser chamados de "defensivos agrícolas". Assim, a quantidade e a agressividade desses produtos químicos têm de ser aumentadas para contornar essa situação, provocando um efeito cascata desastroso: o solo se torna mais pobre e diminui sua produção; trabalhadores rurais ficam gravemente doentes pelo manuseio constante desses produtos tóxicos; as águas, incluindo as subterrãneas,são contaminadas; e os seres que dependem dos frutos da terra recebem toda essa carga de veneno, desencadeando uma série de problemas de saúde.
 Com exceção das indústrias de agrotóxico e fertilizantes químicos, quem mais se beneficia com a prática desses tratamentos convencionais?
 Se Hipócrates pudesse reavaliar o seu princípio dos contrários, representado pela alopatia, e suas posteriores consequências nos seres vivos e no meio ambiente, ele o excluiria de suas considerações. Já a homeopatia como técnica sustentável, economicamente viável e ecologicamente correta torna-se imprescindível ao equilíbrio do planeta e à saúde de todos os seres que nele vivem."

domingo, 1 de abril de 2012

Crise da Homeopatia

A homeopatia vive uma crise no Brasil? Com certeza! A população deseja resultados rápidos e certos, as pessoas não consideram a Homeopatia uma medicina rápida e objetiva. Pensam que ela é lenta e incerta. Não podemos afirmar isso, porque depende de vários fatores. Mas já vivenciei resultados rápidos e objetivos. Não é incomum. A sociedade brasileira atual deseja uma medicina milagrosa, rápida, eficiente e previsível. A medicina, em geral, não é uma atividade fim, e sim uma atividade meio. Não se pode afirmar que um medicamento vai certamente atingir determinado resultado, pode-se prever esse resultado mas não ter absoluta certeza. Assim sendo, nós médicos estamos sendo cobrados indevidamente pela sociedade, uma vez que ninguém pode ter a certeza do resultado, apenas a previsão e o desejo que ele seja atingido. Imaginem então o que está acontecendo com a Homeopatia? Um desastre! Se nós não agregarmos valores e inovações em nossa estratégia terapêutica, os resultados podem não ocorrer do modo desejado. Caminhemos com coragem, perseverança e sabedoria!